terça-feira, 20 de setembro de 2011

20.09.11 Sonhos




A nossa imaginação não pára nunca e os sonhos formam-se a velocidade da luz. É impossível para-los, impossível detê-los.
Compararia à formação das nuvens e às formas das nuvens. Uns dias mais baixas e mais encorpadas, cheias de formas definidas e bem desenhadas, outros mais levezinhas e altas, quase esbatidas no azul do céu. Quantas vezes os dois juntos em proporções diferentes e, no meio disto tudo, os dias sem nuvens a que posso comparar com os dias ocos, aqueles que “passa nada”. Mas estava a falar de sonhos, de como eles se desenham sem nos pedir licença, de como eles se alimentam e engordam das nossas esperanças e quereres mais profundos. Quase que basta uma palavra, um sopro, um raio para dai surgir a mais tecida e entrançada historia. E lá vamos nós de sonho em sonho, de palavra em palavra. Uns dias mais alheados, outros mais enleados mas sempre à espera de que alguma coisa aconteça de diferente na nossa vida. Esta espera chega a ser agoniante e quantas vezes eterna.

“Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.”
(Provérbio Chinês)

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