domingo, 19 de junho de 2011

19.06.11 Pergunta




Olho à minha volta e pergunto-me vinte vezes como é possível existirem tantas casas, tantos prédios, tantas ruas, tantos campos de trigo, tantos pôr-do-sols, tantas construções bem-feitas. Como é possível ter havido tanto cuidado nas fundações, tantos abanos amparados e cuidados, tantos ventos colhidos, tantos sorrisos largados, tantas cores a brilhar, tanta purpurina espalhada e afinal não conseguir encontrar as estrelas, os habitantes das casas, o sol, os espantalhos dos campos. Já nem a Lua anda mais por aqui!

“Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim.”
(Clarice Lispector)

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