terça-feira, 14 de junho de 2011

14.06.11 O Meu Sonho de Hoje




O meu sonho foi a própria passagem do "Principezinho e da Raposa", com a diferença que eu, a Princesinha, estava sentada em cima de uma ameixeira e não de uma macieira e a raposa estava por baixo dela.
5 Coisas engraçadas acerca deste sonho. A primeira, a ameixeira onde eu estava sentada era igualzinha à que eu subi este fim-de-semana. A segunda o facto de “alguém” me ter dito que os meus textos se pareciam com as passagens do livro “O Principezinho”. Terceiro o facto de eu ter ficado a admirar uma fotografia muito bem apanhada, por sinal, de uma raposa linda e com um olhar tão penetrante que me desassossegou e por quase último a minha filha pequena veio pedir-me para lhe ler a passagem do livro do Principezinho e da Raposa, porque tinha de saber o que era “Cativar” e queria compreender toda aquela conversa, que assim parecia um bocadinho chata.
Se tudo isto não foram coincidências, então o que foram?

Todas estas misturas deram no que deram, um sonho lindo em que eu cativei a raposa e onde revi uma data de conceitos aplicados à minha vida. Pelo sonho passaram uma quantidade grande de pessoas e coisas, situações e lugares, árvores de fruto e cobras, telheiros e poços, conversas e portas que se fecharam, chegadas e partidas.
Percebi quem entra e sai dela ou melhor quem é principezinho e quem é raposa, quem cabe e quem escapa e ainda quem cativa e quem se deixa cativar ou ambas as coisas. Sei que acordei sobressaltada às 5 da manha e fiquei sentada na cama a olhar para o céu. Tinha estrelas, poucas porque estava muita luz. A lua ainda devia andar por lá, se bem não a via. E cada estrela ria para mim… e aquela… aquela que está lá longe e que tem uma flor, estava nesse momento a rir e olhar para e por mim e tive a certeza de que tudo estava bem. Deitei-me consolada e voltei a adormecer com aquela imagem da estrela a sorrir.

“E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...”
(Antoine Saint-Exupéry)

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