quarta-feira, 17 de agosto de 2011

17.08.11 Desilusão




Hoje, vi estampado a desilusão nos teus olhos. Não era tristeza, era desilusão pura.
Hoje no reflexo das minhas vontades e desejos, senti na pele o peso das minhas escolhas.
Nesta minha inocência de ser, de estar e de dizer tudo o que me vem a cabeça, dei-me conta do egoísmo a que me entreguei. Depois do mal feito fui obrigada a calar a minha culpa e a engolir os meus pensamentos e vontades mais preciosas, porque elas, mesmo sendo as mais genuínas e puras e tudo o que eu mais gostaria de ter e ser, arrastam atrás de si o poder das decisões tomadas até hoje.
Senti-me mal. Mal de mal. Mas tão mal, que tive de parar para respirar e para não cair ali mesmo.
O teu olhar ficou gravado em mim, e nas minhas costas ficou o peso de mais uma decisão a ser tomada.
É sempre necessário medir o que se diz.


“A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz.”
(George Eliot)

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