domingo, 24 de abril de 2011

24.04.11 Páscoa



Nunca senti a Páscoa como uma grande festa. O Natal para mim sempre foi muito mais enigmático, vivido, misterioso, conotado com família e com religião.
Percebi que a Páscoa não era vivida com a mesma intensidade do Natal. Não havia deslocações para ver a família, não havia mistérios, surpresas, rituais, preparativos. Mas, hoje olhando para os meus filhos apercebi-me que a Páscoa pode ser tão ou mais mágico que o Natal. Tudo depende da forma como o vivemos e como o contamos. E quando digo tudo, é tudo. Assim, tudo depende das expectativas que criamos, da felicidade contagiante, do entusiasmo, dos preparativos, da boa disposição, das toilettes, dos rituais, das histórias, das lendas, das tradições, enfim da intensidade que queremos passar.
Nós conseguimos influenciar o imaginário de quem vive ao pé de nós, é bom que se tenha esta máxima sempre presente em cada momento da nossa vida.

“Influenciar uma pessoa é dar-lhe a nossa própria alma.”
(Oscar Wilde)

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