Quando paro e percebo o que já não me toca, tenho pena. Tenho
pena das energias desaproveitadas, das frases inacabadas, das palavras nunca
ditas, das vontades controladas.
Sei que toda a vontade liberta energia e quando essa energia
não é orientada ela dispersa-se e acaba por morrer sem deixar contornos. Tenho
pena do desperdício. Tenho pena do que não pode ser aproveitado só porque sim.
“Amo como ama o
amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te
diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”
(Fernando Pessoa)
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