domingo, 8 de maio de 2011

08.05.11 Liberdade




Na sequência de ontem e relacionado com o facto de nós sermos o nosso inimigo nº1, dei-me conta que a principal consequência é a nossa própria Liberdade.
Os nossos pensamentos limitam os nossos gestos, os nossos comportamentos, as nossas palavras. Condicionam ainda as nossas expressões os nossos olhares, a nossa voz.
A falta de liberdade começa na nossa própria cabeça e na nossa forma de pensar.
Perdemos o tempo da vida a pensar nos nossos defeitos, falhas e imperfeições, a tentar agir de acordo com as normas sociais e o pensamento formatado dos que nos rodeiam. Estamos permanentemente embrulhados nas nossas teias.
Ora se nos estamos sempre a criticar, se passamos o tempo a reprovar os nossos actos, se nos condenamos a toda a hora, então estamos permanentemente a limitar a nossa maneira de ser e a nossa forma de agir. Todos os nossos “ses” são uma belíssima de uma desculpa, a justificação perfeita, o nosso álibi para tudo e um par de botas. É tão mais fácil criticar e é tão difícil deixar fluir sem pensar. Tudo isto tem a ver com aquilo que achamos que os outros pensam de nós! Medos outra vez? Ai complicação… Já estou toda embrulhada nesta rede de pensamentos absurdos mas tão verdadeiros.

“As falhas dos homens eternizam-se no bronze, / As suas virtudes escrevemos na água.”
(William Shakespeare)

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