quarta-feira, 12 de outubro de 2011

11.10.11 Uauu!

ON MY WAY


O dia a seguir… Como é que me vou desabituar do que parece já ser uma rotina. Um misto de alivio com um misto de - E agora!!! O que vou eu fazer? A vida, neste último ano, foi feita destes poucos minutos em que o mundo parecia convergir para as minhas mãos e delas se soltavam as palavras. Agora como é que vai ser? Onde vão estar aqueles minutos em que eu me centrava no momento, em que mais nada existia para além do pensamento? É estranho! Muito estranho.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

10.10.11 FIM - 365 mais 5 dias.



E assim se passaram 365 mais 5 dias.
Um ano em cheio. Um objectivo cumprido. Um registo sem igual.
Uma catrefada de luas cheias e outra igual de noites sem lua.
Passou ainda um ciclo inteirinho. A minha trepadeira passou de folhas cor de fogo intenso a sem folhas, rebentou e esteve pujante, começando a cair novamente, anunciando essa grande estação do ano, O Outono. Aquele que amanhece em tons quentes, cheira a frio e lança o seu maior charme nos tons dourados dos seus fins de tarde.
Olhando para trás e para todo este ano que passou, posso dizer que as folhas da minha trepadeira são como eu, resistem até à última, adoram viver e acima de tudo precisam de companhia e cumplicidade, não são como as flores que gostam de se mostrar e de serem únicas no seu raio. Precisam ainda da luz do sol para sobreviver, gostam do calor ameno para desabrochar, adoram uma brisa para brincar e se sentirem vivas e no final precisam de descanso mas não sem deixar o ar da sua graça e a sua maior beleza – a ausência.
É assim, deixando saudade que se impõem na natureza..
E, eu no meio disto tudo, passou mais um ano. Um ano…
Não, não foi um ano qualquer. Foi um ano vivido! Intenso, não tão sofrido, não tão grande quanto o anterior, mas igualmente vivido.
E, pela calma do meu olhar de hoje, prevejo que o ano que se avizinha seja um ano sem igual.

  
“A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte.”

(Mahatma Gandhi)



                                  F I M

domingo, 9 de outubro de 2011

09.10.11 Sou como Sou



Não gosto de perceber que, as minhas palavras tão autênticas e que os meus gestos sem segredos são alvo de críticas tão duras e de pensamentos sem fundo.
Fico sem jeito e revoltada com o mundo. Afinal quem sou eu e porque estou nesta vida? Não será que cá estamos todos para amar e ser amados? Estarei assim tão errada nos meus pensamentos?

“Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.”
(Clarice Lispector)

sábado, 8 de outubro de 2011

08.10.11 O Tempo



O dia passa depressa quando se fazem coisas que se gosta. E o tempo é desperdiçado e mal empregue quando temos de fazer coisas de que não gostamos, mas que são estritamente necessárias. Assim, é bem verdade que nunca há TEMPO para nada!
É aqui que a porca torce o rabo!
E cá está mais uma constatação daquelas que passo a vida a fazer! Coisas óbvias! Coisas do dia-a-dia que chegam a ser estúpidas quando ditas desta forma porque dizemos isto a laia de - Eh lá! Granda surpresa!!!

O Tempo

“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.”

(Mário Quintana)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

07.10.11 Nada mexe comigo!





Estou a tentar arranjar sarna para me coçar. Quero porque quero, ter um objectivo bem definido e delineado para este ano que se aproxima. Pensei, pensei e não consigo
arranjar desafio que me preencha, que me apeteça, que diga é isto
mesmo. O tempo está a ficar escasso e eu nada. Não me consigo decidir.
Na verdade sei que ando um bocado preguiçosa e insatisfeita, pareço uma criança!
Nada mexe comigo!

“Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo.”

(Oscar Wilde)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

06.10.11 Energias desaproveitadas (Desperdício)




Quando paro e percebo o que já não me toca, tenho pena. Tenho pena das energias desaproveitadas, das frases inacabadas, das palavras nunca ditas, das vontades controladas.
Sei que toda a vontade liberta energia e quando essa energia não é orientada ela dispersa-se e acaba por morrer sem deixar contornos. Tenho pena do desperdício. Tenho pena do que não pode ser aproveitado só porque sim.


“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

05.10.11 Sem Explicação

 

Há coisas que não têm explicação!
Deus não só escreve em linhas completamente tortas como deve escrever em chinês. Às vezes não consigo perceber uma só palavra do que ele escreve e, pior, acho que ajudo a por uns caracteres esquisitos que ainda dificultam e desestabilizam mais a minha leitura. Por mais que pense, repense e torne a pensar, cada vez me é mais difícil perceber porque é que certas coisas acontecem. Serão só coincidências? Terão sido pedidos nossos ao universo? Têm ou não têm razão de ser? Têm ou não têm significado? Terão algum sentido? O que é que lhes fazemos? Será que somos nós que queremos tanto e de tanto querer vemos coisas que não existem?
Pelo sim pelo não o melhor é deixar andar e tentar não dar muita importância ao assunto.
Quanto mais se pensa mais o novelo se embrulha!

"Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando."

(Pablo Neruda)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

04.10.11 Tempos de mudança




Tenho andado a pensar no que será que me apetece fazer quando este desafio terminar. Por um lado estou morta que acabe, por outro lado morro só de pensar.
Morta por acabar porque preciso de tempo, preciso de reaprender a escrever por gostar, por precisar, sem obrigações nem remorsos.
Morro se acabo, porque de certeza que vou sentir falta dos meus pensamentos, dos meus sentimentos e do meu eu, no meu canto. Vou sentir falta do tempo empenhado em sacar dos dias o que eles tiveram de verdadeiramente importante e relevante para a minha vida, na influência desses momentos na minha personalidade e na mudança que provocaram ao longo deste ano todo.

“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro.”
(John Kennedy)


“Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.”
(Érico Veríssimo)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

03.10.11 Ir




Só me apetece ir. Ir para qualquer lado. Ir, viajar, ir e não estar cá. Passear, ver coisas novas, aprender, aprender tudo aquilo que me faz falta, não deixar o tempo passar.
Não que eu seja o verbo ir em pessoa. Gosto, tenho curiosidade, mas nunca o suficiente para arrancar sozinha. Os medos são um obstáculo imenso. E se…, mas…, talvez… São aquelas palavras que ainda não saíram do meu vocabulário.
Pode ser que agora que adoptamos o acordo ortográfico da língua portuguesa (dia 3 de Outubro, 2ª feira), estas 3 palavrinhas desapareçam para sempre da minha vista e do meu alcance.

Falta a parte prática. Pegar em mim e ir.


"Não devemos resisitir às tentações, elas podem não voltar."
(Millôr Fernandes)

domingo, 2 de outubro de 2011

02.10.11 Voltar atrás




Parece que foi ontem. Esta é a conclusão a que chego quando olho para trás 1 ano.
Isto porque tenho este blog, magnífico diário, que me pára no tempo, que me enquadra nos dias. Nele, consigo rever o tempo passado, nele consigo perceber a mudança e quem sabe perceber o porquê de cada uma.
E, se voltar atrás, sinto-me de novo!

"As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."
(Paulo Coelho)