terça-feira, 29 de março de 2011

29.03.11 Torre de Belém




Passam-nos à frente todos os dias um montão de coisas como monumentos, ruas, recantos, jardins ou mesmo pessoas que gostávamos de conseguir apreciar e conhecer melhor. O facto é que apesar da curiosidade, da vontade, do desejo ou do querer acabamos por adiar e adiar e adiar e assim sucessivamente até nunca. Parece que nunca há tempo. Hoje acrescentei um ponto aos meus conhecimentos visuais e apreciei de perto a Torre de Belém. Certo que longe de conhecer a fundo sua história, os seus pormenores, os seus cantos. Mas foi um passo a mais do que aquele que já tinha dado. É sempre bom ir um bocadinho mais além.

“Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.”
(Carlos Drummond de Andrade)

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