A minha ginástica vai acabar. Fiquei à toa. Finalmente ao fim destes anos todos tinha conseguido uma certa estabilidade e ritmo no meu dia. E pumba!...
Este ano está mesmo apostado em não me deixar baixar a guarda – “Lembra-te mulher, que os dias não foram feitos para se estar sossegado no sofá a lamentar a morte da bezerra e a olhar para ontem!”.
Por um lado ainda bem! A coisa não é grave, só exige um bocadinho mais de dedicação e trabalho.
Procurar outros cantos, outros valores outros poisos.
Arejar os pensamentos e não deixar que os acontecimentos se tornem pesos mas sim desafios interessantes e positivos, foi o lema deste ano, por isso, o Universo reuniu-se para me dar o que eu quero.
E eu contente por ver que até estou a conseguir.
"Pudesse Eu
Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Para poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes!"
(Sophia de Mello Breyner Andreson in Poesia, Antologia
Moraes Editores, 1970)
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